2025: um mundo paradoxal para marcas

Estudo The Future 100 traz insights importantes para estratégias de comunicação sobre temas como sociedade, cultura e tecnologia

Em uma assessoria de imprensa, é fundamental compreender o mundo para que possamos posicionar nossos clientes. É nesse contexto que analisamos o The Future 100:2025, estudo anual de tendências da agência VML com cerca de 14 mil pessoas em 14 países, incluindo o Brasil.

Custo de vida, violência, guerra e clima são os temas considerados mais urgentes pelos entrevistados. Ao mesmo tempo, as pessoas desejam obter mais crescimento pessoal e paz interior, além de valorizarem avanços tecnológicos especialmente na área da saúde . Esses são alguns dos insights do documento sobre as aflições de 2025. 

Equilibrando-se entre o pessimismo diante de incertezas globais e o otimismo pela inovação digital, os dados revelam um mundo paradoxal, em que marcas e pessoas precisam lidar com a complexidade e com necessidades em ponto de colisão. 

Confira o The Future 100: 2025 em quatro pontos:

 

Estresse X Plenitude

  • Para 48% dos 14 mil entrevistados, o estresse é o desafio número 1 para a saúde humana em 2025.

Não surpreende, portanto, que os 5 problemas urgentes mais citados sejam:
47% Custo de vida
41% Violência/crime
40% Guerra e instabilidade
39% Pobreza
39% Clima

Os consumidores priorizam gastos essenciais. Há, contudo, uma brecha para valorizar a saúde e o bem-estar:
22% Gastos com meus filhos
20% Alimentos/compras de supermercado
16% Saúde/bem-estar
13% Economias/investimentos
7% Serviços públicos

 

As pessoas demonstram o anseio por experiências mais positivas.

  • 40% dos entrevistados afirmam que Crescimento Pessoal é o que mais gostariam de ter em suas vidas, seguido de Paz (39%), além de Diversão e Risadas (37%).

Diante de questões inquietantes, as pessoas procuram por uma realidade com mais plenitude e autoconhecimento.

 

Fusão com a tecnologia X Vida com menos telas

Em relação à tecnologia, o potencial humano mostra-se numa fase de redefinição.

  • 71% consideram que, no futuro, a linha entre o que é humano e a tecnologia será ainda mais turva.
  • 84% têm a percepção negativa de que se vive menos o presente por conta do boom tecnológico.
  • 58% dos entrevistados gostam da ideia de escapar para outras realidades com auxílio da tecnologia.

 

Por outro lado, o otimista aparece pelo avanço da expectativa de vida.

  • 73% gostam da ideia de uma vida longa e saudável (com mais de 100 anos)
  • 29% acreditam que a tecnologia pode ser benéfica para aumentar nossas capacidades físicas ou mentais.

 

Outro desejo crescente é pela redução do tempo em telas, direcionando mais horas a conviver com pessoas queridas. E há também uma busca ativa por comprar e possuir menos coisas.  Os compartamentos em alta são:
46% Ouvindo mais meu corpo
44% Priorizando o sono
39% Passando tempo na natureza
32% Dedicando tempo à atenção plena
31% Adotando hobbies analógicos
30% Dedicando tempo aos amigos
27% Reduzindo o tempo de tela

 

A força da criatividade

A inteligência artificial (IA) generativa já embasa uma nova economia da criatividade. Todos podem ser criadores, o que provoca certo desconforto, mas também impulsiona a inovação. 

Mais de 50% dos 14 mil entrevistados usou IA nos últimos seis meses como uma poderosa ferramenta de colaboração. Seja para escrever algo, para criar arte, design, vídeos em mídias sociais e até mesmo para produzir música.

E a maioria acredita que a criatividade é o que nos difere da tecnologia.

  • 76% consideram que a criatividade faz parte de quem somos e que a tecnologia nunca tirará isso de nós.

 

Marcas mais honestas e autênticas

As pessoas querem que as marcas repensem suas mensagens, sejam mais honestas, acessíveis e autênticas:

  • 82% preferem uma publicidade humilde, que não faça grandes afirmações;
  • 81% gostam de publicidade que faça rir e não se leve muito a sério

 

Ao mesmo tempo, mostram maior interesse a marcas que proporcionem entretenimento:

  • 75% gostariam que as marcas se esforçassem para ser mais divertidas
  • 73% querem marketing que as “surpreendam”
  • 73% que as marcas visem envolver todos os nossos sentidos

 

Leia mais: A importância dos dados na assessoria de imprensa

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