A importância dos dados na assessoria de imprensa

Podemos cravar que vivemos em um mundo orientado a dados. No início de 2024, a influente consultoria McKinsey destacava a distância das empresas líderes no uso de tecnologias digitais e de inteligência artificial (IA) em relação a outros players, a ponto de registrarem uma margem 60% maior no quociente de maturidade digital e adoção de IA. Um bom nível de maturidade digital é essencial para obter maiores ganhos financeiros, na medida que aumenta a capacidade de geração de insights e a tomada de boas decisões a partir da coleta, do gerenciamento e da sistematização de dados.

A assessoria de imprensa não foge dessa realidade e da necessidade de se trabalhar bem com os dados. Em artigos anteriores, já escrevemos sobre o papel de um assessor e também explicamos o que é um press release. Citamos algumas ferramentas fundamentais da assessoria, entre as quais está o plano de comunicação. A construção desse documento deve incluir ações condizentes com os objetivos do cliente e que resultem em ganhos mensuráveis. Esse processo depende do bom tratamento dos dados coletados, sejam relativos ao próprio cliente, sobre o mercado em que está inserido, ou a respeito de setores adjacentes ao seu universo. 

Nesta série de posts, detalharemos algumas dessas estratégias de coleta e gerenciamento de informações que guiam a metodologia Cubo Mágico. Nosso ponto de partida será uma breve explicação sobre a importância dos dados para as principais ferramentas da assessoria de imprensa. E vamos nos aprofundar em cada um dos itens a cada post. 

Vem com a gente!

Plano de comunicação e benchmark

De forma resumida, podemos dizer que um plano de comunicação descreve quem é o cliente, quais são os seus objetivos e as estratégias que nos levarão a alcançá-los. O pontapé é dado com uma reunião entre o assessor de imprensa e o cliente. É nesse momento que todos os pontos do plano serão debatidos, as ideias serão discutidas e tudo será documentado.

Um exemplo: será definida qual a mensagem a ser transmitida, o formato e o tom dos releases que serão trabalhados e quais meios de comunicação serão acionados; se será uma comunicação direcionada para jornais, revistas, televisão, rádios, portais de notícias; ou se estará centrada em influenciadores, TikTokers, podcasters ou Top Voices do LinkedIn.

O plano de comunicação torna-se estratégico em conjunto com o benchmark, que trará uma análise dos mercados de atuação e percepções sobre todo o universo que envolve o cliente.

Leia mais no post Plano de comunicação e benchmark: como se tornar uma referência.

Mailing: uma lista de contatos qualificados

Sem dúvidas, montar um mailing qualificado é uma das tarefas mais importantes na assessoria de imprensa. Isso garante que releases, pautas e informações cheguem aos jornalistas, comunicadores e veículos de mídia mais adequados. 

Contudo, o mailing não é uma mera planilha de contatos, com nome, e-mail, telefone e outros dados de jornalistas. Uma comunicação qualificada requer profundo conhecimento sobre quem são esses jornalistas e demais profissionais de comunicação, de que forma operam os meios em que trabalham e quais informações serão interessantes para eles. 

Saiba mais no post 4 regras para ter um mailing qualificado.

Como manter o relatório vivo e extrair valor dos dados

O relatório é uma ferramenta efetiva quando leva a insights importantes, como identificação de tendências e de padrões de respostas da mídia. Uma boa análise de dados permitirá concluir quais os tipos de pautas funcionam, quais veículos são mais receptivos e quais jornalistas e comunicadores são mais influentes para o seu cliente. 

E como essa mágica acontece? Falaremos detalhadamente sobre isso no post: Relatório deve ser um documento vivo.

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