A criação de um plano de comunicação é o alicerce de uma boa estratégia de assessoria de imprensa. Esse documento não apenas guia as ações diárias, mas também trilha o caminho para posicionar os clientes como referência em seus mercados e nichos de atuação. A metodologia da Cubo Mágico trabalha os dados para pautar meios relevantes de comunicação, ao mesmo tempo que estreita laços e torna seus clientes referências.
De forma resumida, podemos dizer que um plano de comunicação descreve quem é o cliente, quais são os seus objetivos e as estratégias que nos levarão a alcançá-los. O pontapé é dado com uma reunião entre o assessor de imprensa e o cliente. É nesse momento que todos os pontos do plano serão debatidos, as ideias serão discutidas e tudo será documentado.
Este post faz parte da série A importância dos dados na assessoria de imprensa. Clique e leia mais!
Um exemplo: será definida qual a mensagem a ser transmitida, o formato e o tom dos releases que serão trabalhados e quais meios de comunicação serão acionados; se será uma comunicação direcionada para jornais, revistas, televisão, rádios, portais de notícias; ou se estará centrada em influenciadores, TikTokers, podcasters ou Top Voices do LinkedIn.
O ponto principal está em construir um plano de comunicação democrático e de fácil compreensão. Qualquer pessoa que trabalha na empresa ou quem quer que seja o cliente: uma startup, uma multinacional, uma marca pequena, um gestor ou empresário, um grupo de teatro, um ator, uma escritora, ou uma celebridade — todos precisam entender as propostas descritas nesse material.
Timing e o funcionamento da mídia
Na Cubo Mágico temos como premissa promover networking constante com jornalistas e comunicadores de diversos nichos. Usamos muito o meio digital, mas acreditamos que as relações se estabelecem presencialmente, por meio de reuniões, cafés e conversas formais e informais para troca de informações.
Além de contribuir para um profundo conhecimento de como operam os mais variados meios de comunicação, essa proximidade nos proporciona saber com quem falar, como transmitir uma mensagem, o formato e o momento mais oportunos para isso.
Exemplo: pautas para revistas bimestrais ou semanais, como Veja e Carta Capital, exigem um planejamento antecipado, enquanto programas diários em rádios, portais de notícia, como UOL e Terra, jornais, como Folha e Estadão, que são enquadrados como hard news, oferecem maior flexibilidade para pautas mais urgentes.
Benchmark e a expansão do mercado de atuação
Enquanto o plano de comunicação define objetivos e estratégias, o benchmark é a ferramenta que amplia nossos horizontes. Trata-se de estudar o mercado do cliente, seus pares e concorrentes para identificar boas práticas e oportunidades.
Ferramentas como Google Alerts ou Talkwalker Alerts permitem monitorar menções e tendências, ajudando na identificação de pautas relevantes.
Outras ações, como a clipagem regular de conteúdo sobre empresas e profissionais de um mesmo nicho, podem gerar insights valiosos. Ao assessorar o CEO de uma empresa de eletrodomésticos, pode-se monitorar os gestores das concorrentes para ampliar o posicionamento do cliente no setor em questão.
Construção de reputação e credibilidade
Juntos, o plano de comunicação e o benchmark reúnem dados valiosos que funcionam como catalisadores de credibilidade. É uma construção constante, já que tendências, mercados, nichos de atuação e a própria mídia são bastante mutáveis.
Jornalistas trocam de redação, as preferências do público evoluem e novos formatos de conteúdos são criados o tempo todo.
Por isso, é essencial revisar o plano de comunicação regularmente, ter atenção com a concorrência e com os seus pares de atuação para se tornar e se manter como referência, independente do mercado de atuação do cliente.
No próximo post da série A importância dos dados na assessoria de imprensa, leia: 4 regras para ter um mailing qualificado.